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Restart é a cara do Brasil

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Antes de ser uma expressão artística, hoje, a música é um bem de consumo. Praticamente não há espaço para o real talento e para a música de qualidade, mas sim para os artistas que têm habilidade para lidar com as multidões e para vender seus produtos; isto decorre da estrutura econômica da sociedade brasileira atual, onde o poder aquisitivo cresce juntamente com o consumo sem limites. Restart, Cine, Fresno, Justin Bieber, RBD etc. são frutos dessa parte podre do capitalismo, que injeta carisma onde há ignorância e dinheiro. São produtos normais de um sistema que cresce em cifras e mantêm-se praticamente estagnado em conhecimento: é a nova versão do pão e circo.

Como expressão artística esse movimento representa o que será a escória da sociedade daqui algum tempo: os bobos da corte que servirão de massa de manobra para o poder, ou classe X, se desejar (X de mire sua flecha aqui). Imagina só o neto do enviado dos céus, vulgo Lula, não cante "Te levo comigo" no palanque da campanha presidencial?

Não adianta gritar, ofender esses pobres coitados, vítimas do sistema, essa situação só irá mudar quando o governo ou uma guerra frear esse consumo exagerado. Qual é a opção mais provável? Não acredito em uma saída que afete a popularidade dos deuses do Olimpo, ou das mães do Brasil...

Vestibular

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Um, dois, até cinco anos de preparação para o vestibular, e muitos não conseguem passar em medicina na UFPR. Por quê?

Em 2010, a relação candidato/vaga de medicina na UFPR foi de 44. A nota de corte para a segunda fase foi de 58 questões (de 80). Números como esses enganam 90% dos vestibulandos, e quase 100% dos que assistem ao processo seletivo. Pode-se concluir, a partir de uma análise fria, que é um vestibular de alto nível - o processo consegue selecionar os melhores; mas, na prática, não é bem assim.

Apesar do vestibular da UFPR ser o mais concorrido e com a prova melhor elaborada do Paraná, o nível das questões é baixo; Na segunda fase, a situação melhora um pouco (principalmente em química e física), mas não podem ser comparadas às questões da FUVEST ou COMVEST (USP e Unicamp).

Com esse panorama, as pessoas não são pressionadas à terem uma formação sólida nas matérias cobradas no vestibular, pensa-se que com um ano de cursinho tudo se resolverá. Pelo contrário, o planejamento é fundamental. Sempre tive essa visão, e agora vejo um quadro fortemente favorável a meu favor.

Cito agora, três pontos fundamentais de um planejamento para o sucesso no vestibular:

  • Formação sólida no ensino médio, que abrange: conhecimento, raciocínio lógico e análise crítica. Como fazer: Bons livros como material didático, tentar deduzir todo e qualquer problema que aparecer e desenvolver esse espírito cidadão a respeito dos mais diversos assuntos.
  • Escolha de um caminho. Não precisa ser uma ideia fixa e soberana ao longo do ensino médio, mas deve-se refletir e pesquisar sobre as opções desde o primeiro ano.
  • Desenvolvimento por etapas. Provas, simulados e vestibulares de nível inferior são ótimas formas para que isso ocorra. Para quem quer algo mais, olimpíadas são excelentes.

Minha situação não poderia ser mais favorável, uma nota razoável no ENEM (146/180) e na UFPR, primeira fase, (53/80), sendo que ainda estou no segundo ano do ensino médio, ou seja, não vi muita matéria ainda, além de grande abandono das matérias não-exatas (fora o fato de que não li livro algum para o vestibular), sendo esse abandono justificável pelas minhas opções: ITA e IME.

Ano que vem os testes serão de verdade. Tenho vários objetivos, e trabalho para conseguir todos:

  • ENEM - Acima de 150/180, o que me garante tranquilamente na UTFPR, em Engenharia de Computação;
  • Medicina (UFPR) - Entrando para ser primeiro geral;
  • Engenharia de Computação (USP, Unicamp) - grandes desafios (pelas humanas) que não são prioridades;
  • Engenharia Química (IME) - minha segunda opção;
  • Engenharia de Computação (ITA) - minha primeira opção.

Homofobia sim? Não. Opinião? sim.

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Cada pessoa tem o direito de defender o seu ponto de vista, desde que não queira impor o mesmo aos outros.

Há um preconceito histórico contra os homossexuais, que, infelizmente, na maioria das vezes, começa com ignorância e acaba em violência. Mas não é por isso que todos têm que aceitar o ponto de vista das pessoas que fizeram essa opção, devemos respeitar, mas cada indivíduo tem sua opinião. Existe uma mania entre os "defensores dos direitos gays": devemos converter todos à nossa visão de mundo, ou pior, quem não pensa como nós é atrasado. É uma atitude tão ignorante quanto promover o ódio entre os dois lados desta discussão.